Venha ser um Amigo da Aldeia!

Campanha 2024 Ação Amigos da Aldeia: faça parte desta Aldeia, reacenda o espírito indígena em você!

A Ação Amigos da Aldeia é um movimento em rede liderada pelo Instituto Educacional e Cultural Sérgio Murilo, por meio de seus voluntários. Há seis anos, a Ação Amigos da Aldeia vem mobilizando pessoas, tanto na cidade, quanto na aldeia, para construir um mundo com mais respeito à nossa ancestralidade indígena e a cultura ecológica da integração e do cuidado com a natureza. Apoie esta ação!

As doações podem ser feitas pelo Pix: 23.314.409/0001-88 (CNPJ do ISM). 

Ou levadas na sede do Instituto Sérgio Murilo 

Endereço: Rua Nossa Sra. de Fátima, 291, Campeche, Florianópolis. CEP 88066-020. Email: inst.sergiomurilo@gmail.com | WhatsApp: (48) 98467-3606. 

A Ação Amigos da Aldeia começou em 2017, com o monge Tokushi e os amigos do Aikidō e do Zen, para levar alimentos para uma aldeia Guarani, a Tekoá Marangatu, em Imaruí, SC.

Desde então, a cada mês, levamos mais que comida, levamos nossa atenção às reais necessidades da aldeia, nosso cuidado e sede de conhecer o modo de vida Guarani, o ñande rekó. Nos conectamos com a comunidade de 300 pessoas, com a escola, os professores e professoras e com o modo de ensino que integra conhecimento indígena e não-indígena. E a ação ganhou o nome de Amigos da Aldeia porque criamos amizade mesmo, pois compartilhamos o valor da educação. A escola da aldeia é incrível e forma também professores indígenas, é a única do país que faz isso.

É uma ação com resultados e muita gente boa envolvida, respeito aos indígenas, sua cultura e modo de vida.

Se quiser nos conhecer, falamos sobre a Ação Amigos da Aldeia em nosso site: http://institutosergiomurilo.com.br/acoes/
Temos Facebook: @institutosergiomurilo e
Instagram: @kaminowazadojo e @zen_jizenji

Você também pode ver nossos vídeos pelo YouTube: https://www.youtube.com/@institutosergiomurilo

Faça parte desta rede, vem ser um Amigo da Aldeia 

Educação liberta. O exemplo move o mundo.

Ação Amigos da Aldeia – histórico

Em 2017, os voluntários do Instituto Sérgio Murilo firmaram amizade com o cacique Ricardo, a pajé, Dona Maria, e com a comunidade de 350 indígenas da aldeia m’bya guarani Tekoá Marangatu, no município de Imaruí, SC. Essa amizade nos permite ter contato próximo com a cultura e o idioma guarani, em um aprendizado muito gratificante. Aprendemos um pouco de sua cultura, dança, música, religiosidade, artesanato e principalmente, ouvimos suas histórias, para compreender mais dessa cultura riquíssima e tão integrada com a natureza.

Em 2018, o monge zen-budista Sato Sensei, do templo Bushinji, de São Paulo, veio visitar Florianópolis, e seu discípulo, o monge Tokushi, que é quem coordena as atividades do Templo Jizenji e do Kaminowaza Dôjô, o levou para conhecer a Tekoá Marangatu. Sato Sensei ficou impressionado em quão semelhantes eram os indígenas em relação aos japoneses, tanto na fisionomia, quanto na interação com a natureza.

Os alunos do projeto Aikidô Social já até fizeram uma apresentação da arte na aldeia, em 2018, e puderam conhecer de perto a cultura guarani. E a aldeia também no mostra sua música, com composições feitas pela própria comunidade, nos ensina sobre a espiritualidade guarani na Opy, a casa de reza, e como é sua visão de mundo. Em 2019, o cacique Ricardo presenteou ao Altair Sensei um dicionário de guarani-português, já que guarani é a língua que eles falam desde que nascem e só depois que entram para a escola da aldeia é que começam a aprender português. A base da cultura guarani é seu idioma, que consegue transpor em palavras sua visão de mundo e a integração com a natureza com mais sincronia.

A escola da aldeia tem uma estrutura que atende a todas as crianças e aos adultos em formação de Pedagogia. Os professores são do Estado e também há professores indígenas, formados na aldeia, ou em universidades próximas. Na EIEF Tekoá Marangatu funciona o único curso de Magistério Indígena de todo o Brasil. 

Daí, entendemos o quanto a conexão do Instituto com a Tekoá é forte! Educação é o principal valor do Instituto Sérgio Murilo e também da Tekoá Marangatu

Com a amizade, fomos sentindo também as necessidades e carências do povo guarani e o Instituto começou a se mobilizar para arrecadar donativos. Começou como um Projeto, depois ganhou o nome Amigos da Aldeia, já que reuníamos vários amigos para arrecadar donativos. Depois, percebemos que não dava mais para ser projeto, pois todo projeto tem início, meio e fim. E nossa amizade com a Tekoá não tem fim. Assim, mudamos o nome para Ação Amigos da Aldeia

Todo mês levamos donativos com a colaboração de muitos amigos, associados e não-associados, e também parceiros. Juntos, arrecadamos alimentos, utensílios de cozinha, material escolar, brinquedos, livros, roupas e até mesmo conjuntos de uniformes para os times de futebol da aldeia. Já estivemos na aldeia na Páscoa, quando as crianças ganharam chocolates (um bem cultural universal :), no fim de ano, quando todos ganham brinquedos e presentes e as crianças até pediram um Papai Noel, que geralmente é um guarani da aldeia que se veste com a tradicional roupa vermelha e barba branca. Afinal, eles também são curiosos sobre a cultura não-indígena e vivenciar esses momentos integram os indígenas a outros modos de vida. Os feriados são sempre celebrados com alegria e sem nenhuma conotação religiosa, já que o respeito à religião e cultura guarani é um valor que compartilhamos.

Em 2019, o Instituto articulou organizações e empresas para equipar os times de futebol da aldeia e promoveu um jogo de futebol amistoso entre o time principal da aldeia e o time do Projeto Interperiferias. Todas essas atividades são sempre feitas com muito respeito à cultura Mbya Guarani e aos líderes da aldeia. Toda interação é feita para que nós possamos ajudá-los no que eles precisam, sem nenhuma imposição cultural ou religiosa. E assim, aprendemos muito e praticamos a compaixão, que é o valor principal do caminho do zen.

Em 2023 iniciamos o Projeto Pomar, para reflorestar as margens do rio com mudas de plantas frutíferas, uma demanda surgida dos professores indígenas da aldeia, assim como a castração de cães e gatos. 

Em maio de 2021 e janeiro de 2023, levamos a Clínica Veterinária Projeto Castração, do município de São José, liderada pela Dra. Marina, para castrar os muitos animais abandonados na aldeia e acolhidos pelos indígenas. Foram Cerca de 140 cães e gatos castrados e também alguns atendimentos veterinários de urgência feitos no local. A Clínica Veterinária Animaniacs, de Florianópolis, também faz parte desta rede e já prestou atendimento veterinário à aldeia por duas vezes, incluindo uma campanha de vacinação antirrábica.  

A empresa Pisomix Revestimentos e o Restaurante Engenho do Vô, ambos de Florianópolis, também contribuem mensalmente para que esta Ação possa seguir levando donativos todos os meses, contribuindo para que a educação possa levar cada indígena a compreender melhor sua própria cultura e orgulhar-se dela, além de ampliar sua presença no meio acadêmico. A aldeia tem indígenas graduados na universidade e também um com mestrado. Todos eles pesquisam na universidade e publicam seus trabalhos sobre a cultura guarani, reaprendendo e compartilhando o modo de vida guarani em publicações acadêmicas. 

Quer participar ou contribuir com a Ação Amigos da Aldeia? Envie uma mensagem para Altair Sensei: 48 98467-3606

Para saber mais sobre as visitas, nossos parceiros, e ouvir histórias da própria comunidade, acesse nossos perfis no Instagram @zen_jizenji e @kaminowazadojo, e assista a nossos vídeos no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=_4xkN_vGSDc&list=PLkHjD5E6lhvYpKeH6Ll3Q4WyIx4Cn2Hdp

Biblioteca Maria da Anunciação Pereira

Era uma vez uma menina que criava versos, poemas, histórias inteiras em sua cabeça. Ela morava na roça, não tinha acesso aos estudos e, por isso, não conseguia escrever seus versos, pois não sabia ler, nem escrever. Mas por não saber escrever é que ela não parava de criar. Ela passava o tempo todo recitando os poemas que criava, porque assim, os escreveria na mente.

O tempo passou, ela se casou e teve oito filhos. Seus filhos foram criados ouvindo seus versos e aprendendo a amar essa arte surgida assim, de forma tão espontânea. Eles foram para a escola, aprenderam a ler e escrever. E foi assim que os poemas da Maria da Anunciação Pereira, mais conhecida como Maria da Glória, começaram a ser, enfim registrados. 

D. Maria tinha quase 70 anos, quando um dia sua filha Glorinha a matriculou na alfabetização de adultos. Era a realização de um sonho! D. Maria comprou caderno, lápis e borracha, costurou um estojo de pano e foi, faceira, estudar. Aprender, para ela, se tornou sua alegria de viver. 

Um de seus filhos é o Sérgio Murilo, que dá nome a este Instituto. Ele aprendeu com a mãe a valorizar a cultura, o amor aos versos da vida, esses que nem precisam ser escritos para serem vividos.
Hoje a biblioteca do Instituto Sérgio Murilo leva o nome da mãe poetisa, Maria da Anunciação Pereira, que continua a inspirar jovens de todas as idades. A biblioteca é conduzida e organizada pelos estudantes de Aikidô e voluntários do Instituto. 

Contribua pelo Pix: 23.314.409/0001-88 (CNPJ do ISM)

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